adrenalina
pura, fez com minhas mãos empurrasse o peito largo de rafael, ele me olha nem
dando bola para o cara a minha frente, estava escuro meu deus e dava sim para
ver o seu rosto.
- Matheus o
que você esta fazendo ai sozinho? – meu pai falava, não acredito ele, não viu.
Olho para frente Rafael se esconde no meio das plantas.
“ acho que
ele não me viu”
- com quem
você esta falando, é alguma garota? – como assim, me defenda por favor. Como
amo essa escuridão aqui.
- pai..., eu.
– olho a Rafael que entrava no meio das arvores, meu pai se aproxima mais um
pouco, a sim ele esta sem óculos, agora colocando no rosto.
- o meu
filho, esta ai, quem era? – ele me abraça pelos ombros, ainda serio, eu estava
suando frio, com uma dor na barriga, parecia que eu ia desmaiar ali, imaginei
meu pai e Rafael me levando.
- ninguém
pai, eu estava entrando pela porta da frente, mas acho que esta trancada
olha... – meu deus, eu estava sorrindo dos nervos sim.
- que isso
garoto, ta suando, feliz aniversario, tome comprei na argentina pra você. – ele
prontamente se agacha.
Ele me entregava uma caixa pequena aveludada,
abro, um relógio dourado mais ou menos grande, os ponteiros bem feitos.
- nossa... –
era bem pesado. – valeu pai. E ai como foi a viagem senti saudades.
- eu também,
foi boa muitas coisas..., sabe ne, e ai cadê a sua mãe, e o resto do pessoal.
Ele enruga a testa olhando ao redor, acho que
examinando o local.
- estão lá atrás,
vai indo pai eu vo pegar mais cerveja. – eu me solto de seus braços, olhos para
tras se vejo Rafael.
- é por aqui?
– ele me mostra, aceno que sim apontando para a porta de entrada da garagem, a
musica estava mudando neste exato minuto.
Sem olhar para tras sinto Rafael grudar
comigo.
- sai...,
merda. – tiro o braço dele da minha volta, ele sorria. No mesmo minuto que vejo
seu sorriso, ele era lindo, meu lindo..., não meu não mais, agora da vida, por
mais lindo e desejado garoto que seja eu não o queria mais, minha mao coçava
para enfiar na cara dele.
- para com
isso ele não nos viu, vem ca vem. – ele tentava pegar as minhas mãos.
- Rafael tu
não sabe o que é acabou, chega cara eu não quero mais. – não estava disposto a
me decepcionar. E tambem nem queria, o fato dele estar ali já era uma decepção
para mim, é claro que naquele momento. Ele franze o cenho e some a sua risada,
seus olhos ficam escuros, ele procura os meus que tentava desviar de seu rosto.
- a você
sabe? E não to aqui querendo você. – ele estava falando baixo
- ate quando,
chega Rafael vai pra sua casa.- eu indignado, falo baixo tambem, recuo dois
passos para tras.
- se eu for,
eu juro que saiu daqui e vou ate a praia cassar alguém para mim e posto no
facebook, eu juro Matheus. – seu tom era frio, desafiador, parecia que o cara
gostava de ver alguém sofrer. Que idiota meu.
- posta...,
faz merda toda. – o desafio, ele me encara, olhando de canto de olho, cruzo
meus braços indignado, queria sim ele, mas não dava o cara não tinha limites, e
tambem não quero um relacionamento aberto e sim colocar no meu face
relacionamento serio. Ele sabia disso, minha indignação, minha cara, meu
semblante, ele bufa de raiva e recua.
- feliz
aniversario. – ele vira seu corpo no mesmo minto que desfaço meus braços
cruzados, e coloco na cintura, ele abre o portao e fecha com tudo que chegou a
picar e voltar e encostar de novo, ele atravessava a rua arrumando o boné na
cabeça.
- a você esta
ai, pego a cerveja? – desprevenido, olhando a pele lustrosa de Rafael no meio
da escuridão da noite com apenas agumas luses das lamparinas da noite, sinto
alguem colocar a mao em meu ombro, por mais que eu não quisesse, meu pulo foi
surreal.
- a não,
eu... – ela me fita, olha para o Rafael indo e volta.
- aquele é
Rafael? Indo la. – ela aponta com a cabeça.
- pois é ele estava passando e eu, o encarei eu... –
ela para na minha frente com suas garrafas de cerveja vazia, ela o fitava e
depois me olha.
- não esta
escondendo nada de mim ne Matheus? – veronica é o tipo da garota realista.
- não capaz. –
falo ao mesmo minuto. Ela me fita com uma cara de desconfiada
- bom a mina
que você esta ficando esta la, ta te procurando vamos? – ela ainda não tirava
aquele tom de desconfiado da voz.
Sai ao lado dela sem olhar para tras com o
coração nas mãos.
- ta tudo bem
Matheus você esta estranho, sabe que seu pai chegou né? – ela pergunta, me
tirando de um breve sono de Rafael que tive ali em 2 segundos.
- sim eu o
recebi. – eu tento sorrir, por mais que esteja com os meus pulmões na garganta.
- como, se
você estava la dentro. – ela para de novo virando a mim.
- por que eu
o vi.. – ela me encara de novo e eu saiu em direção ao pessoal no meio do
pátio. Não olho para tras, V deveria estar bem desconfiada sei la, deveria
aproveitar algo, vodca, isso seria bom , mostrar a ela que estou aproveirtando,
estava atolado em minha garganta que queria desabar em um grito profundo
atolado em minha mente, queria chorar, ai meu deus.
O cara não saia de minha mente, não saia de
meus olhos, ele parecia em cada canto da casa, eu o imagina de vários tipos,
tons, ele veio me dar feliz aniversrio, mas isso não muda nada, nada mesmo não
queria saber disso, se é pra ter esse negocio de dignidade então tem que ser
normal, sem ele ao meu caminho, preciso de mais bebida.
Tomo mais um
gole, estava virado para a mesa fitando devagar as taças e restos de bebidas,
faço uma careta assim que sinto ela queimar a entrada de minha laringe.
- oi... – uma
outra voz masculina chegava. Viro não pode ser, era outro rapaz, não o
conhecia, mas era alto, elegante, bonito, atlético. Tusso com toda a força que
sinto a bebida voltar.
- oi. – eu
digo.
- você esta
bem, esta vermelho?
Sorrio a ele. Sera, ai meu deus um espelho.
- vodica. –
ele concorda olhando.
- mas precisa
de tanto? Ba por que isso é forte. – ele coloca as mãos no bolso e me fita
ainda sorrindo.
- é... – e
falo e olho a festa. Amigos conversando, veronica com minha mae me olhando, meu
pai com minha mae, minhas tias, vizinhas amigas, primas se divertindo, algumas
pessoas ficando no interior do pátio.... puta que pariu tava bem arrumado.
- hã, eu sou Rodolfo,
sou amigo de veronica, ela me convidou para vir ao seu aniversario ne?
- sim. – me
recupero da ardência da vodca e fico na mesma altura que ele. Eu estava suando,
alias, meu peito estava.
- é ficaria
chato se eu viesse em sua festa e não dasse felicidades a você. – ele sorri e
eu tambem.
Sorriamos junto, nunca tinha visto este cara,
mas tudo bem. Ele me encara e eu viro para a festa com o copo na boca.
- bom eu
acabei de chegar da faculdade de são Paulo, eu morava la, conheço a veronica a
algum tempo.
- que legal,
estudava o que? – pergunto ainda não fitando. Menino bonito.
Eu estava ficando bêbado, ginrando.
- faço
pedagogia.
- hum
professor. – sorrio, e ando devagar ele me acompanha. Não estava me sentindo
bem, acho que vou vomitar, sei la.
- cara tem
certeza que você esta bem, parece um pato em cima da lama.
Pato em cima da lama, da onde ele tirou isso,
continuo a caminhar e entro na pequena área distante de meu aniversario.
Ele se senta no sofá e eu no da frente.
- desculpa eu
acho que estou um pouco tonto.
Coloco a mao no rosto.
- percebo,
mas e ai você mora aqui com a v.
- não eu moro
em outra casa, ela emprestou aqui para eu fazer meu aniversario, minha casa e
pequena.
Ele sorri juntando as mãos, prestando a
atenção.
- pois é, que
bom ne pelo menos da para fazer uma festa legal. – tento me levantar e quase
cambaleio em meu pes, no mesmo minuto que as mãos de Rodolfo pega meu braço e
senta comigo de novo. – epaaaa..., ta tudo bem.
Ele chega perto de mais tirando meu braço de
seu ombro. Meu olhos tremem. Ele aproxima mais um pouco.
- você é
bonitinho. – falo a ele. O que eu to fazendo?
A não. Ele aproxima dando uma investida com
as mãos nas minhas.
- bonitinho?
– ele fala e encosta os lábios nos meus, não tinha como ninguém ver era atrás
da parede de concreto, era calmo e quente seu pequeno beijo, ele beija mais
duas vezes e solta de mim.
Eu o fito.
- Rodolfo
eu...
- me
desculpe... – ele levanta, colocando a mao na cabeça.
- cara eu que
peço desculpas meu eu estou com uma garota. Eu estou tonto.
Ele me ajuda a levantar.
- o que esta
acontecendo aqui? – veronica vem ate nos ajudando prontamente seu amigo. Eles
se trocam um olhar e eu vejo ela. Consigo ficar de pe, não estava rodopiando as
coisas como estavam.
- vodca, né
Matheus. – ele continua a me segurar.
- e outras
coisas. – eu o fito. Menino lindo, se aproveitando de minha pos sofrida Rafael.
Ai Rafael...
saudades.
- você tomou
vodca pura.
Minha mae chega no local, ela olha rindo a
nos com um sorriso tentando entrar na conversa, a menina que eu tambem estava
ficando entra tambem ela me procura, trocamos mais um olhar eu e Rodolfo, ele
era bem simpático seu sorriso disfarçava bastante o que estava se passando ali.
Voltamos a festa, Rodolfo não saiu de minha
volta, e por medo, não por receio e sim medo eu olhava aos lados. Merda de
patiu da veronica cheio de arvores, que droga, parecia que olhava ao interior e
o menino de olhos reluzentes, com cara de mau, e corpo lindo estava ali
pendurado na arvore me olhando.
Meu celular toca.
“ procura
alguem?”
Rafael me manda no watts. Olho aos lados.
A foto logo em seguida, ele de língua a língua
com uma garota de cabelos escuros, morena de olhos verdes, ela estava rindo e
ele tambem, na beirada da praia.
A ele pode e ainda me vigiar
“ gostou é.”
Clico em digitar.
“ como você
se humilha fácil, que xridiculo você achando que eu vou me tranbordar em
lagrimas, ridículo”
Mando a ele. Vejo que ele visualiza, que
ridículo digita três veses e não envia.
E colo uma
carinha abaixo... J JJ
E mais e mais
uma.
“ Rafael vai
sufocar outra pessoa vai, pois você esta tirando todo o ar da atmosfera”
Envio.
“aaaaa, eu
tiro o seu ar então, que bom”
Reviro meus olhos.
A menina que
eu estava ficando chega.
“ me esquece”
Apenas isso e largo o celular de lado,
Rodolfo faz uma cara tentando descobrir de mim quem era. Eu o olho e sorrio.
- então você
gosta... – eu pergunto.
- ahan, bi...
– ele fala.
- a bi, e eu
sei la... – abaixo minha cabeça. Estava eu e ele.
- desculpa
mais uma vez não queria me aproveitar na oportunidade.
Ele explicava com as mãos.
-
oportunidade? – franzo o cenho. Ele sorri, abaixa o rosto olha ao lado e volta
a me olhar.
- e você me
acha bonitinho é.
Sorrimos juntos. Que dentadura reluzente e
lindinha. Rafael que diria, era dentes lindos largos, sorriso de fora a fora
quando estava fora daquela cara de mau.
Rodolfo era lindo, mas não a medida de
Rafael, pois ele sim na sua idade se dedicava a sua malhação diária.
- é. – olho
ao lado, uma sombra em uma das arvores de entrada.
Viro de novo. Rodolfo me falava algo, mas a
atenção volta a sombra.
Meu pai se senta a minha frente não junto a
mim e meu mais novo “amiguinho”
Vejo o rosto,
escorado como um gala comedor na arvore, Rafael me fitava. Pegando o telefone
no bolso.
“ quem é?” –
ele manda.
Olho o recado no watts
Olho para ele e volto a Rodolfo abrindo um
sorriso de fora a fora.
Concordando com ele não sei o que.
- e ai não
esta interessado, sei la em querer ficar comigo?
Rodolfo fala devagar.
- é que, sabe
ne, eu quando estou com alguem eu sou um pouco fiel.
- a sim fiel,
sei a menina, desculpa de novo eu tambem
não me reveli ainda.
- minha mae
sabe.
- a que bom.
– a conversa estava boa, ele me falando da faculdade em são Paulo, Rafael
continua na mesma posição e depois desaparece.
Puta olho aos lados... ninguém.
E realmente o
cara desapareceu, não so aquele dia mas como nos outros, 5 dias depois eu e
Rodolfo criamos uma pequena amizade colorida, de vez enquanto uns amaços e uns
agarros, mas não quis fazer nada de mais com ele, e percebi que ao lado de
Rodolfo estava protegido, Rafael não fazia mais sentido a mim, ele não vagava
mais em minha mente, ele não tomava mais conta de mim como tomava, os dias se
passavam e se criou 2 semanas que não via Rafael nem em watts , nem em face nem
em nada, e tambem não tive a vontade de querer procura-lo, estava bem me
sentindo bem, mas sabia que se ouvisse algo, ou visse aquele monumento de
garoto lindo na minha frente, sabia que estava sujeito a tudo.
A distância
era a melhor amiga nessas horas, estava me sentido em liberdade, veronica
estava ao meu lado, tinha contado a ela que era gay, mas não que tinha me
relacionado com Rafael.
Mais uma semana e a amizade entre mim e
Rodolfo crescia, Vê já estava bem ciente que estava rolando algo de mais a nos,
acho que ganhei um presente de aniversario.
Rodolfo era novo, ele me cuidava, fazia as minhas
vontades, posava de vez em quando em minha casa, gostava de falar comigo, meu
deus ele era lindinho.
Mas Rafael..., era mais, e isso me deixava
com saudades dele.
- e ai pizza
ou um almoço na beira da praia.
- acho que
pizza, sou novo para estar sendo ta pressionado assim.
- hum...
gosto do tradicional. – sim ele ia me pedir em namoro. Depois de um tempo, mas
tinha contado de minha situação com Rafael, ele já sabia mais que por cima.
- meu pai
Rodolfo ele nunca vai aceitar.
- seu pai, ou
você ainda esta pensando no Rafael? – estávamos na sala olhando televisão, ele
estava com o carro de seu pai.
- por que
você toca no nome do Rafael assim, cara ele sumiu chega, e tambem nem sei se
quero namorar agora.
- Matheus...,
não fala isso, eu gosto de você, gosto do seu jeito, to disposto a abrir mao da
minha vida medíocre a querer um relacionamento como você disse, mas se esse
cara ainda esta na sua mente, desculpa então não sou eu...
Ele me fita. Não falo nada estava confuso.
Depois de 3 semanas Rafael ainda tirava o meu folego.
- eu preciso
pensar, não sei bem o que eu quero da minha vida, mas peço que não toque no
nome dele.
Ele me olha, se afasta e levantando do meu
lado.
- eu vou para
casa, amanha a gente se fala?
- amanha?
- tem algum
compromisso?
- não. –
balanço a cabeça. – pode ser amanha.
Ele se aproxima de mim e beija meus lábios e
anda saindo pela porta.
Fico com aquilo em minha mete vagando,
Rafael, ai Rafael, não sai da minha mete de novo, mas Rodolfo, tao simpático,
carinhoso. O com que esta ao meu lado.
O bipe de meu celular.
Olho devagar, a foto do watts.
Não acredito.
“ oi”
Visualizo a não não quero responder.
“eu sei que
esta com outra pessoa”
Visualizo de
novo, levanto do sofá, olho pela a janela, ninguém na rua. Era noite.
O carro de Rodolfo não estava mais ali.
“ responde
por favor”
Ele manda de novo, não posso.
Não quero falar
com ele. Meus olhos se enchem de lagrima, meu deus é ele.
Uma emoção, uma dor, eu quero ele, ele quem
grita la dentro.
Não posso iludir Rodolfo cara..., que merda,
sera que isso e prova de deus, Rafael me sufoca, tira os alicerces de minha
vida.
Sento no chão da sala meus pais ainda não
estavam.
“teteus” –
ele manda de novo, e logo em seguida uma foto dele, estava meia escura, mas
claramente vejo seus olhos inchados, parecia que estava chorando.
“sinto a sua
fata teteus” – e logo de novo.
Choro desesperadamente colocando a mao na
cara, ele esta chorando, sera que é verdade? Meu deus esta me procurando, o que
ele quer meu deus...
Ai Rodolfo, o abraço dele me faz falta, seus
conselhos, esse cafajeste me procurando. Uma carinha vinha logo em seguida de
triste.
“ desculpa” –
ele manda, visualizo mais uma vez a foto ele estava sem camisa.
“ eu sou um
idiota cara, fala comigo”
Outra pessoa entra no meio, em outra
mensagem, meu watts chama.
“ boa noite
meu bebe, cheguei em casa bem, comprei um pedaço de bolo a você e deixei em sua
geladeira, amanha estou ai para te ver, com amor Rodolfo”
Que merda cara.. choro em dobro, de um lado
Rodolfo, ele era carinhoso, tudo que eu queria a mim, mas Rafael era surreal,
era paixão de verdade.
“ obrigado
Rô, e obrigado pela noite durma bem bjs”
Mando a ele, e volto ao watts de Rafael.
Ele esta digitando e angustia aumenta cada
segundo que ele não manda.
“Me sinto só,
Mas sei que não estou
Mas sei que não estou
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia
ainda vou te ver
Cedo ou Tarde”
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia
ainda vou te ver
Cedo ou Tarde”
ele manda de novo, não sei o que fazer ai meu deus, o que eu faço minha cara fica lavada de suor, lagrimas, estava desesperado, o que eu faço pra onde eu corro, por que ele foi entrar na minha vida me chamar? Tenho tanto medo de me decepcionar com ele, de não ser correspondido.
Ele me leva em seu pensamento, me leva
mesmo, penso naquelas palavras vendo novamente a sua foto, lindo garoto, os
olhos avermelhados.
“ fala comigo
amor” – aiii foi a gota d’água.
Vou para meu quarto, choro de mais e vejo
que suas mensagem para de pois de um certo tempo, tempo determinado para eu
adormecer e acordar só no dia seguinte.
Levanto no outro dia cedo, com suas palavras
em minha mente, Rodolfo estava em minha casa, ele ia fazer o almoço hoje, minha
mae tinha ido para a casa de minha tia e meu pai tinha ido pescar com alguns
amigos, estava eu e ele, ele me tratando como um tal.
Mas..., meu celular estava amarrotado de
mensagem de rafael, na quero olhar, para não dar alternativas. Vou para o
computador e baixo a musica do nx zero, coloco no meu cel e fico escutando. E
repetidas vezes pensando nele. Depois de conversar um pouco com Rodolfo após o
almoço me sento na rede na frente de minha casa, ele estava lavando a louça e
eu fiquei sozinho, momento apropriado de ler suas mensagens.
“ amor”
“ sinto a sua
falta”
“queria
cheirar seu cheiro”
“quero você
de volta a mim”
“ fala comigo
Matheus”
E assim por adiante.
Levanto da rede. Um pouco tonto acho que levantei muito rápido.
Coloco meus chinelos e ando com o celular nas
mãos. Levanto os olhos quase caindo num susto, Rafael na frente de minha casa,
sem camisa, de boné, lindo, meu deus, meu estomago se torce sozinho, meu peito pressiona
minha respiração, minha cara esquenta.
- não ....
Ele me olhava com desejo, olhos escuros
diante os meus, que soltava pequenas lagrimas.
Ai meu deus. Rodolfo abre a porta. Rafael muda
a cara quando o ve.
Olho para tras, estava em fogo cruzado, meu
deus, Rafael ao lado e Rodolfo ao outro, o fitando. Rafael coloca a mao na
grade.
- Matheus. –
ele me chama, mudando o rosto para desespero.
- Matheus vem
aqui. – fala Rodolfo atrás de mim. Aperto meus punhos o que eu faço. –
Matheus...
Rodolfo chama de novo, o rosto de Rafael fica
cara a cara com o meu ate que ele sai. Andando devagar desaparecendo de minhas
vistas.
Entro com Rodolfo em casa ele me ajuda, é
claro que bem atencioso e me entendendo o que eu tinha acabo de passar.
Não tocamos no assunto ate a noite, ele foi
embora, meu celular não toca o dia inteiro.
...
Eu estava junto com veronica ao lado da
academia, tínhamos acabado de sair de la, andávamos juntos os dois, e logo
depois de ter deixado veronica em casa, falo com Rodolfo pelo watts mas nada de
mais, não demorou muito eu acabei com a coversa.
Andando eu sinto um carro me seguindo. E logo
após parando ao meu lado.
- Matheus. –
veronica me chama de novo. – sua garrafa de agua ta aqui...
No momento que viro para a direção de sua
casa, sinto aquele braço grosso em volta de minha cintura me pegar.
- MATHEUS....
– fala la no fundo veronica... – solta ele..
- me
soltaaaaa... – sinto aquele braço me pegar no colo, a porta de tras do carro
estava aberta, e a pessoa me atirar no banco de tras. Era ele fazendo a volta
no carro, entrando no banco da frente e dando a partida o mais rápido possível.
- Rafael me
deixa em paz.... o que você quer.
Ele liga o radio o som máximo, minha voz
ficou abafada do som. Ele anda as pressas com o carro; meu deus Rafael, o que
ele quer.
Sera que quer dar e mim me bater, ele não estava
com a cara muito boa.
- o que você quer?
– eu tentava gritar, Rafael anda depressa para fora das rodovias, era de tarde,
chegamos em um túnel verde, de matas fechadas, que dava uma trilha, ao fundo
tinha essa casa, ele anda devagar e com cuidado, quando chegamos a frente da
casa. – Rafael aonde estamos cara?
Eu estava com medo, saudades mas com medo
dele.
Ele para o
carro a casa era de material, pequena e elegante, ele sai.
- Rafael... –
ele não falava nada. Ele faz a volta no carro e abre a porta que eu estava. Eu o
olho e ele estende a mao a mim. – o que você quer de mim?
Eu o encarava com medo. O que ele vai fazer
comigo.
- vem. – ele fala.
- me leva
para casa. – sua mao pega a minha e me puxa para fora, ele me arrasta ate a
escadaria que levava para a porta. Ele ativa o alarme do carro e enfia uma
chave na fechadura da porta, segurando meu pulso com muita força.
Ele entra comigo e fecha a porta.
Entro devagar, ele atrás de mim. Ate que eu
viro a ele, largando as chaves em cima de uma pequena mesa de madeira.
- o que você quer
comigo?
Meu celular toca, e pego no meu bolso, e
assim que ia atender, ele tira das minhas mãos e atira com tudo na prede que
vejo se espatifar...
- cara o que você
quer comigo?
Eu estava com medo. Rafael vem ate mim e me
pega pelos ombros, olho para ele, estava com medo o que ele queria de mim.
- me solta Rafael
por favor.
Assim ele faz, se ajoelhando a minha frente,
e abraçando minha cintura, desabando num choro profundo beijando minha coxa.
- você é
meu.... – ele fala no meio do choro. – por favor me escuta...
Meu choro se multiplica e meus pensamentos não
estavam nem ai para o celular no chão.
Seus bíceps estavam a minha volta, sua boca
beijava minha perna, ele sobe e fica cara a cara comigo.
Eu me afasto dele.
Nos fitamos, ele ainda chorava.
- me escuta
por favor, ai se você não quiser eu deixo você ir.
Continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário